segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR

O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 22,22%, conforme determina o artigo 5º da Lei 11.738, de 16 de junho de 2008, aprovada pelo Congresso Nacional. O novo valor será de R$ 1.451,00. O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece o artigo 60, inciso III, alínea “e” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2011, em relação ao valor de 2010. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.451,00.

Fonte: http://portal.mec.gov.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como conviver com Adolescentes

Como conviver com Adolescentes


Sobreviver nem sempre é fácil, sobretudo quando se tem um adolescente em casa. Mas as famílias necessitam mais que a mera convivência. Necessitam também alegria, comunicação e amizade. E não há razão alguma para que não tenham estas coisas.

1. Deixe que se levantem por si mesmos.
Algumas famílias começam cada dia com uma pequena guerra, porque mamãe chama e ralha aos meninos, chama e ralha, ralha e chama, e volta a repetir o processo uma e outra vez. O adolescente resmunga metade dormindo, metade desperto: “É muito cedo!”, “Chama-me novamente em cinco minutos”, ou simplesmente finge que não escutou.
Como os adolescentes vivem lutando por sua independência, porque não deixá-los que se independam desde cedo, na manhã (ou que comecem desde a manhã de forma independente)? Chamá-los apenas uma vez. Se voltarem a dormir e como resultado disto, perderem alguma atividade importante, logo aprenderá a lição. Deste modo, a família evita uma quantidade de discussões e de frustrações.


2. Que os toques da queda sejam flexíveis.
Deve existir certa flexibilidade nos horários fixados para voltar para casa e para ir dormir, e esses horários devem ser discutidos com calma pelos afetados. Se você insiste inflexivelmente em que seus adolescentes estejam de volta em casa a uma hora determinada, isso pode privar a seus filhos de alguma atividade grupal inofensiva e agradável, e de, se for esse o caso, ofendê-los desnecessariamente.
No que me diz respeito, não creio que um adolescente que volta para casa às nove da noite tenha menos probabilidade de “andar em algo” que um que regresse à sua casa mais tarde. Me preocupa mais a natureza da saída, a companhia e a disponibilidade de transporte.

3. Aceite as diferenças que existem entre seus filhos.
Os filhos homens, não tem porque ser íntimos amigos de seus irmãos ou vice-versa. Tampouco deve pretender-se que sintam um particular agrado uns com respeito de outros. Às vezes, seus interesses e personalidades são demasiado diferentes como para que se possa esperar uma verdadeira afinidade entre eles.
Sem dúvida, os irmãos deveriam aprender desde sua mais tenra idade a tratar-se mutuamente com respeito; a respeitar os sentimentos, as idéias, o tempo e os pertences de cada um. Mas a menos que seja absolutamente necessário, penso que não é o melhor fazer que um membro da família seja pesado com a responsabilidade de outro.

4. Seja um bom ouvinte.
A maior parte do que tenho que escutar de meus filhos adolescentes, o tenho escutado entre a meia-noite e as três da manhã. Quando me sinto tranqüilamente para ler ou costurar, meus filhos se sentem menos ameaçados e estão mais predispostos a abrir seu coração. Eles não querem conselhos (quem os quer?). O que querem é falar a fim de clarear seus sentimentos e idéias.
Se eles estão indecisos frente a dois possíveis cursos de ação, somente pergunte-lhes: “Se fizer isto, o que pensa que será o resultado daqui a seis meses? Quais são as vantagens e as desvantagens?”. Escutando-os, você pode ajudá-los a ver os dois lados do problema. E sempre, uma pergunta ou sugestão pode colocá-los no caminho certo. Mas é inútil tentar falar com os adolescentes a menos que eles também estejam dispostos a fazê-lo.

5. Não seja dogmático.
Não perca o controle nas discussões. Não diga: “Isso seria um grande erro. Não deve fazê-lo. Não sabe o que está dizendo.”
É muito melhor dizer: “Porque pensa assim? Conhece algum fato ou experiência que confirmem sua idéia? É uma idéia interessante; creio que vale a pena considerá-la mais a fundo.”
Muitas famílias tem o costume de despertar discussões com assuntos hipotéticos. Conheci uma família que costumava discutir acaloradamente acerca de se um homem e uma mulher deviam ou não viver juntos sem estar casados. Os adolescentes dessa família não tinham a menor intenção de fazer isso, mas defendiam acaloradamente o direito de seus amigos de decidirem por si mesmos.
Trate de desenvolver sua sensibilidade a tal ponto que ela lhe permita saber quando colocar fim a uma discussão.

6. Mantenha a calma.
Os adultos deveriam ter maior domínio próprio e sabedoria que os adolescentes. Use essas qualidades e lembre que os adolescentes são emotivos, sumamente susceptíveis e facilmente inflamáveis.
Os adultos deveriam ser mais compreensivos com os adolescentes, posto que já temos experimentado os sentimentos e os problemas que eles estão vivendo. Deveríamos recordar as pressões e os sofrimentos de nossa própria juventude: as repulsas ou indiferenças, as frustrações, a timidez, e o acabrunhamento. Deveríamos demonstrar aos adolescentes que os aceitamos e que os compreendemos.

7. Esqueçamos as Pequenas Coisas.
Concentre-se nos assuntos de maior importância. Se você pode ser flexível no tamanho do cabelo, e na escolha da roupa, é mais provável que seus filhos estejam dispostos a responder às normas de comportamento que você espera que sigam em assuntos como o respeito pelos demais, as responsabilidades financeiras, escolares e trabalhos; o interesse pela família, pelos amigos e por seu bem-estar físico, mental e espiritual.

8. Conserve seu senso de humor.
O humor, usado com sabedoria, pode diluir muito uma situação difícil. Um gracejo ou um comentário gracioso pode aliviar a tensão e fazer que todos se unam por meio do riso. Mas evite a ironia, o sarcasmo, a burla, posto que os adolescentes são em geral, reprimidos e muitos susceptíveis a tudo o que os possa ridicularizar.

9. Não se oponha a cada amigo/amiga especial, como se a relação fosse acabar Em Casamento.
Trate de não interferir. Não podemos saber de antemão qual relação se transformará em algo duradouro e permanente; ou, no caso de que sejam duradouras e permanentes, quais delas seguirão sendo felizes e estáveis.
Se seus filhos são felizes em casa e com seus amigos, haverá menos possibilidades de que comecem relações inadequadas, pois isto geralmente ocorre quando o adolescente se sente só, miserável ou aborrecido.

10. Desfrute de seus filhos adolescentes enquanto pode.
Concentre-se no que pode compartilhar com seus adolescentes e não nas diferenças que existem entre você e eles.
Você tem visto com alegria como cresciam até converter-se em adolescentes, e quer seguir sendo amigo de seus filhos. Trate então de gozar com eles, e de guardar essa alegria como ela é, um tesouro.
Viver com adolescentes pode ser às vezes uma questão de sobrevivência. Mas também pode ser experiências estimulantes e alegres, cheia de novas idéias e de esperanças. Portanto, aprendamos a desfrutá-las com amor e sabedoria.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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Como saber se você seria um bom professor?


Por Içami Tiba

 

Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia - e acabam não conseguindo. Depois, argumentam-se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.

Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.

Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade, torna-se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.

Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?

Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua Performance a Zero.

Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática...

Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: (1) já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas,
(2) tivesse a alegria de ensinar;
(3) sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender;
(4) adorasse novidades;
(5) buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse;
(6) não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes;
(7) participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais;
(8) tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas;
(9) não se irritasse em ser questionada;
(10) fosse adaptável a diversas situações de convivência humana;
(11) estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis sócio-econômicos, idades etc.

Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.

Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna-se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.

Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor-aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.

Fonte: educacao.uol.com.br

Alunos de escolas públicas terão atendimento dentário a partir de abril

Carolina Pimentel
Da Agência Brasil, em Brasília


A partir de abril, consultórios itinerantes dentários e oftalmológicos vão atender alunos de escolas públicas em 20 Estados. A iniciativa é uma parceria dos ministérios da Educação e da Saúde.
Os consultórios são montados em caminhões, que atenderão em frente às escolas que fazem parte do Programa Saúde na Escola. De acordo com o Ministério da Saúde, são 37 veículos, com até dois consultórios oftalmológicos, e 34 caminhões, onde será feito o atendimento.
As crianças passarão por exames de retina, de fundo do olho e receberão óculos quando detectados problemas. Os consultórios dentários são equipados para limpeza, extração e aplicação de flúor.
Na primeira fase, o atendimento oftalmológico será feito na cidades com hospitais universitários, onde há estudantes de medicina e residentes. Depois, os consultórios serão levados ao interior do país.
De 2011 até o início deste ano, 2.500 municípios aderiram ao Programa Saúde na Escola, segundo o ministério.


Fonte: educacao.uol.com.br

sábado, 4 de fevereiro de 2012

PROJETO CARNAVAL

CONFIRA  ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O CARNAVAL
 

Clique na imagem para ampliar




 


 
































 
 
 

Colaboração: www.amigasdaedu.blogspot.com


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ALUNOS-PROPAGANDA

Alagoas autoriza publicidade em uniformes

Está em vigor em nosso estado a lei nº 7.288, que abre espaço para que empresas estampem seus logotipos nos uniformes de alunos da Educação Básica em troca de fornecer materiais ou realizar obras nas instituições. A medida, além de isentar o governo de suas obrigações e passá-las à iniciativa privada, é mais um incentivo ao consumismo.
" Colocar marcas no traje escolar pode influenciar as crianças desde cedo, em um ambiente que deveriam estar livre deste tipo de abordagem", diz Gabriela Vuolo, do Instituto Alana, em São Paulo.
Um estudo foi feito pelo DataFolha mostra que 59% dos pais de alunos são contra propagandas nas escolas.

Fonte: Revista Nova Escola

Professores do ensino médio serão primeiros a usar tablets

O uso de tablet na rede pública de ensino vai começar pelos professores do ensino médio. A partir do segundo semestre, o Ministério da Educação (MEC) deve iniciar a distribuição dos equipamentos para 598.402 docentes.
Os primeiros da lista são os professores de escolas que já têm internet em alta velocidade (banda larga), que somam 58.700 unidades. A ideia é o computador portátil chegar a 62.230 escolas públicas urbanas.
Para o MEC, o programa tem mais chances de sucesso se o professor dominar o equipamento e o seu uso, antes de chegar ao aluno. "A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar", disse o ministro Aloizio Mercadante. Cursos de capacitação presencial e à distância vão ser oferecidos ao professor, assim que o aparelho começar a ser distribuído.
Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do País e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy, organização não governamental que distribui aulas on-line usadas em todo o mundo.
As aulas preparadas no tablet, segundo o ministro, serão apresentadas por meio da lousa digital, espécie de retroprojetor combinado com computador, que muitas escolas já usam desde o ano passado. No decorrer de 2011, foram entregues 78 mil desses equipamentos.
Para o ministro, a tecnologia do tablet, em que os comandos podem ser acionados por meio de toques na tela, é mais "amigável" para leitura e acesso à internet em comparação a outros computadores.
Com a novidade, Mercadante espera também tornar a sala de aula mais atrativa para os adolescentes. "O ensino médio é o grande nó da educação. Os indicadores não são bons e a evasão escolar é alta. A escola não está atrativa para o jovem. Esses equipamentos fazem parte do esforço para melhorar o ensino médio", diz.
Para levar o tablet à sala de aula, o MEC irá desembolsar de R$ 150 milhões a R$ 180 milhões para comprar até 600 mil unidades este ano. Em dezembro passado, o ministério abriu licitação para a aquisição de 900 mil aparelhos de fabricação nacional, de 7 e 10 polegadas, com câmera, microfone e bateria de seis horas de duração.
O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custa cerca de R$ 800.
Apesar do processo de compra ter sido iniciado no ano passado, Mercadante destaca o programa como uma de suas primeiras ações no comando do ministério. "Esse programa foi desenhado nesse período que estou aqui", disse, explicando que a gestão do antecessor, Fernando Haddad, lançou o edital de compra para atender a pedidos de estados e municípios. As empresas Digibras e a Positivo venceram a licitação. O contrato deve ser fechado somente em abril, após o Inmetro avaliar se os produtos atendem às exigências do edital.
Depois de distribuir para os professores do ensino médio, o ministro quer entregar os aparelhos para os docentes do ensino fundamental. Ainda não há previsão sobre quando os alunos receberão o equipamento.
Apesar da chegada do tablet nas escolas, Mercadante garante que isso não significa o fim do Programa Um Computador por Aluno (UCA), que distribui laptops aos estudantes.

Fonte: terra.com

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