sábado, 26 de janeiro de 2013

Como professores devem lidar com jovens talentosos

Trabalhar com alunos com altas habilidades pode ser um grande problema para os professores, que, muitas vezes, não têm tempo e ferramentas suficientes para identificar esses talentos durante o convívio escolar. Para tratar sobre o tema, Guilherme Hartung, defensor da educação baseada em projetos, será um dos palestrantes da mesa Como Lidar com Jovens Talentosos dentro da Escola, que acontece dia 29 de janeiro, em São Paulo, durante a Campus Party 2013 – um dos principais eventos voltados à inovação tecnológica, internet e entretenimento eletrônico do mundo. A palestra vai abordar como os educadores podem identificar, estimular e desenvolver o potencial desses jovens e também como transformar a sala de aula em um espaço inovador e criativo.
 
Segundo Hartung, que atua como professor de ensino médio em uma escola pública, em Petrópolis (RJ), para lidar com esses jovens, normalmente com perfis e características bastante distintas – como precocidade para ler, grande capacidade para resolver problemas ou excesso de criticidade – é preciso que o professor assuma o papel de psicólogo, ou seja, acompanhe mais de perto esses alunos, entendendo suas necessidades extra classe e também trabalhe para manter o equilíbrio da sala, já que muitos estudantes podem se sentir “superiores” aos colegas.
 
Para Hartung, que também trabalha como orientador tecnológico na Secretaria Estadual de Educação do Rio, o professor precisa ainda estar preparado para motivar esses alunos e dar orientações dirigidas sobre cursos e atividades que podem realizar autonomamente.
 
De acordo com o Censo Escolar, produzido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2009, no Brasil existiam 2.769 estudantes portadores de altas habilidades, o que corresponde a 0,004% dos mais de 55,9 milhões de alunos dos ensino básico no país. Mas, para Hartung, esse número poderia ser maior, caso não fosse a ausência de informação e sensibilidade dos professores quanto às habilidades dos alunos.
 
“Muitos estudantes talentosos continuam escondidos porque falta preparo dos professores para identificar o seu potencial. É preciso que a escola desenvolva estratégias que, ao em vez de comprometerem o rendimento, estimulem o desenvolvimento deles”, afirma Hartung.
 
Para isso, ele aposta na educação baseada em projetos como uma das alternativas para inovar em sala de aula, além de identificar e potencializar as aptidões dos alunos. É o que ele busca fazer, por exemplo, em um projeto que desenvolve há anos com seus estudantes, no qual eles programam jogos educativos e criam personagens em 3D. “Se o aluno não quiser programar, ele pode aprender a editar músicas para os jogos ou desenhar com as ferramentas de edição. É uma iniciativa que dá diferentes alternativas para potencializar as habilidades de jovens com diferentes perfis”, diz.
 
Pródigos programadores
 
Pedro Franceschi, 18, é um desses jovens talentosos que também participará da mesa na Campus Party . Aos 8 anos, já realizava seus primeiros experimentos em C e C++ – linguagem de programação que leva instruções para o computador. Assim que a Apple lançou o iPhone, há cinco anos, descobriu como hackeá-lo. Hoje, o jovem que estuda o 2o ano do ensino médio, trabalha em uma empresa de telecomunicações no Rio.
 
Franceschi vem aprendendo programação fora da escola porque não existe esse opção no currículo, apesar de alguns especialistas em inovação em educação apostarem no ensino de programação como algo essencial nos dias de hoje. É o que reforça Hartung, ao lembrar que no fim da década de 1980, quando os computadores ainda eram raros, as pessoas antes de usá-los passavam por aulas ou buscavam conhecimentos mínimos de programação, hábito que se perdeu. “Os jovens estão se tornando apenas consumidores de tecnologia, sem pensar no que acontece por trás, como tudo funciona. A programação é fundamental para o estimular raciocínio lógico e matemático”, diz.
 
É o que tem feito Lucas Teske, jovem que também contará sua experiência na palestra. Com apenas 21 anos, ele se dedica às aulas de sistema de informação na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e à empresa fundada por ele próprio, na qual presta serviços de consultoria em TI. “Vou destacar minha experiência até hoje nesse âmbito. A ideia é tentar ajudar os jovens a saberem como lidar com as situações adversas na escola e na vida”, diz.
 
Fonte: porvir.org

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Como o professor pode usar as redes sociais a seu favor

Oi leitores!

 
Quando o assunto são redes sociais dentro da escola, muita gente torce o nariz e garante que os professores são pouco hábeis nelas, não sabem usá-las e ainda são os principais dificultadores para inseri-las nos aprendizado em sala de aula e em casa. Na contramão deste cenário, há quem defenda essas ferramentas não como inimigas, mas como aliadas dos educadores. É o caso de Américo Amorim, cofundador do Daccord, empresa especializada em plataformas de ensino, que falou sobre o uso das redes sociais educacionais durante Série de Diálogos o Futuro se Aprende sobre Tecnologias na Educação, promovida pelo Porvir e pela Fundação Telefônica.
 
Amorim defende que o uso de redes sociais educacionais permite que o professor amplifique – e muito – suas possibilidades de ações pedagógicas. Afinal, em apenas um lugar, ele pode compartilhar documentos, fotos, mapas ou trocar mensagens com alunos e outros profissionais. Pode ainda criar comunidades para discussões temáticas, aplicar de testes e provas, propor quizzes e publicar agenda de atividades. Ainda de acordo com Amorim, o uso dessas ferramentas ajuda a manter os aluno em um ambiente propício, sem nada que não seja extraclasse ou extra-aprendizagem. “O poder de controle do professor é uma das grandes vantagens do uso das redes sociais na educação ao permitir que alunos se reúnam em um ambiente seguro, além de garantir a intercâmbio de experiências e de práticas pedagógicas entre os professores”, avalia.
 
Um dos exemplos de redes sociais existentes e mencionados por Amorim é a Edmodo, que neste ano chegou a 12 milhões de usuários. A plataforma, repleta dessas funcionalidades, permite que os professores acompanhem a frequência e o desempenho dos alunos. Outra rede social com os mesmos semelhantes é a americana Teamie, disponível em inglês. Há também a brasileira Tria, com foco no ensino médio, que tem 10 mil usuários por mês trocam informações e conteúdos.
 
A Turma do Som é mais um exemplo de rede social, mas esta foi criada pelo próprio Amorim. A plataforma, que possui 25 jogos, foi desenvolvida para ajudar a incentivar estudantes a aprenderem música em sala de aula. A ferramenta está sendo usada em cinco escolas em Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais. Nela, os professores ajudam os alunos no aprendizado dos fundamentos da teoria musical a partir de aulas separadas por quatro blocos temáticos: som (timbre), altura, tempo e estrutura. Os conteúdos são trabalhados por vídeos animados, com personagens no estilo dos desenhos japoneses e depois em jogos.
 
Amorim explica que decidiu criar a plataforma devido à lei instituída em 2008 que determina 2012 como o ano-limite para que todas as escolas públicas e privadas do país adaptem seus currículos para oferecer conteúdos de educação musical no ensino básico. Com ela, além de dar suporte ao ensino e ajudar nesse momento de transição, o software também ajuda os professores a se capacitarem.
 
O desafio do uso
 
Segundo levantamento feito no ano passado pela Cetic.Br e citado por Amorim no evento, 95% dos professores usam a internet para pesquisas e 91% para enviar e-mails. Já 70% deles não apresentam dificuldade para acessar redes sociais. Apesar do uso da web a caminho da universalização, ressalta Amorim, o desafio é fazer com que os professores realmente se apropriem dessas ferramentas. Um exemplo claro disso é que 95% dos educadores disseram não usar tecnologias para avaliar tarefas de casa. Para Amorim, as redes sociais deveriam ser aliadas do professor para otimizar os processos educativos fora da escola – como nos trabalhos de casa, por exemplo.
 
Ainda de acordo com o estudo da Cetic.Br, 86% dos professores não usam recursos tecnológicos no apoio individual, o que impede um ensino personalizado dos alunos “que estão fora da curva”. Enquanto isso, 73% disseram não usar jogos educativos ou para trabalhos em grupo.
 
Assista ao vídeo dessa palestra abaixo:
 
 
 
 
Fonte: Porvir
 

VOLTA ÀS AULAS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS
PARA VOLTA ÀS AULAS
 
 
 




















terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ALFABETIZAÇÃO


Existe um método mais eficiente para ensinar a ler e escrever? Alguns acreditam que sim. Outros preferem apresentar o mundo das letras às crianças e construir juntos o que funciona para cada um.
 
Deba­tes sobre a ­melhor ­maneira de alfa­be­ti­zar as crian­ças não são uma novi­dade dos nos­sos dias. "Por mais de um ­século, os esfor­ços de ­mudança das esco­las se con­cen­traram nessa ques­tão", diz Maria do Rosá­rio Longo Mor­tatti, pro­fes­sora livre-­docente da área de edu­ca­ção da Uni­ver­si­dade Esta­dual Pau­lista. Até o final do século 19, as esco­las cos­tu­ma­vam alfa­be­ti­zar ­usando os cha­ma­dos "méto­dos sin­té­ti­cos", que vão da "parte" para o "todo". O ­método alfa­bé­tico uti­liza as ­letras. O fônico, os sons cor­res­pon­den­tes às ­letras. O silá­bico, as síla­bas. Em um ­segundo momento, per­ce­beu-se que seria ­melhor uti­li­zar méto­dos ana­lí­ti­cos, que par­tem do todo. Pas­sou-se então a ensi­nar lei­tura e ­escrita a par­tir de pala­vras, sen­ten­ças ou his­to­rie­tas, que ­faziam mais sen­tido para as crian­ças, para só ­depois che­gar à aná­lise das par­tes: as ­letras. "Mui­tas esco­las mes­cla­ram os dois méto­dos, dando ori­gem ao ana­lí­tico-sin­té­tico ou vice-versa", diz Maria do Rosá­rio. A par­tir de 1980, porém, o uso des­ses méto­dos pas­sou a ser for­te­mente ques­tio­nado. "Nesse ­momento chega ao Bra­sil o pen­sa­mento cons­tru­ti­vista sobre a alfa­be­ti­za­ção, resul­tante das pes­qui­sas sobre a psi­co­gê­nese da lín­gua ­escrita, desen­vol­vi­das pela argen­tina Emí­lia Fer­reiro", ­explica Maria do Rosá­rio. As pes­qui­sas de Emí­lia muda­ram o foco de "como se ­ensina" para "como se ­aprende". ­Parece pouco, mas essa ­mudança cau­sou uma revo­lu­ção. 


 "Suas pes­qui­sas mos­tra­ram que as crian­ças criam hipó­te­ses pró­prias sobre a escrita, muito antes de serem auto­ri­za­das pela ­escola a apren­der. E que o ­ensino pre­cisa dia­lo­gar com essas hipó­te­ses", diz Telma Weisz, coor­de­na­dora do curso de espe­cia­li­za­ção em alfa­be­ti­za­ção, do Ins­ti­tuto Supe­rior de Edu­ca­ção Vera Cruz. Para o pen­sa­mento cons­tru­ti­vista, dei­xar crian­ças peque­nas escre­ve­rem o que qui­se­rem num papel ou lousa faz parte da alfa­be­ti­za­ção. Elas não pro­du­zem rabis­cos, ainda que ­pareça. O que estão ­fazendo é se apro­xi­mar da cul­tura ­escrita. "Não é neces­sá­rio levar o ba-be-bi-bo-bu para a sala, nem falar da foné­tica. A ­criança per­cebe tudo sozi­nha. Isso é o que Emí­lia mos­trou. Para apren­der a ler, o que você pre­cisa é pen­sar sobre a ­escrita. Esse é o ponto difí­cil para algu­mas pes­soas enten­de­rem", ­afirma Telma.


O pen­sa­mento cons­tru­ti­vista foi, gra­da­ti­va­mente, sendo dis­se­mi­nado entre os edu­ca­do­res nas esco­las bra­si­lei­ras. Mas a falta de um "método ­constru­ti­vis­ta" dei­xou os pro­fes­so­res per­di­dos. Eles enten­diam a teo­ria, mas se per­gun­ta­vam como fazer em sala de aula para tra­ba­lhar com essas hipó­te­ses dos alu­nos. "Com isso, às vezes sem ­admiti-lo, esco­las e pro­fes­so­res uni­ram, de for­mas pró­prias e muito dife­ren­tes, o que enten­diam da pers­pec­tiva cons­tru­ti­vista com os méto­dos antes uti­li­za­dos", diz Maria do Rosá­rio, que ­entende que não é pos­sí­vel pres­cin­dir de méto­dos, de um cami­nho, um pro­ce­di­mento.
 

Construtivismo: discurso e prática

 
Hoje, muitas ins­ti­tui­ções par­ti­cu­la­res dizem acre­di­tar no pen­sa­mento cons­tru­ti­vista. "Pra­ti­ca­mente não há esco­las que não se assu­mam cons­tru­ti­vis­tas", ­observa Fer­nando José de ­Almeida, ex-secre­tá­rio muni­ci­pal da Edu­ca­ção de São Paulo. "Só que isso não é real para ­grande parte delas, por­que, em mui­tos casos, o cons­tru­ti­vismo se tor­nou um dis­curso, mas não se cons­ti­tuiu em uma pra­tica", diz. Os colé­gios inte­gra­dos Domus Sapien­tiae e Mon­tes­sori Santa Tere­zi­nha, por exem­plo, ini­cial­mente usa­vam ape­nas o ­método ­fônico. "É uma téc­nica de deco­di­fi­ca­ção de sons ­criada no iní­cio de 1900. Com as pes­qui­sas de Emí­lia Fer­reiro, sabe­mos que a ­cri­ança está em con­tato com o mundo ­letrado desde cedo e que pre­ci­sa­mos tra­ba­lhar com isso, antes in­clu­sive de apre­sen­tar os sons. Valo­ri­za­mos mais do que antes a impor­tân­cia dos tex­tos, o tempo que ca­da aluno pre­cisa para ler e escre­ver", diz a coor­de­na­dora ­Solange ­Rodella. No colé­gio, desde peque­nas as crian­ças são esti­mu­la­das a ampliar o seu uni­verso de lei­tura, por meio de his­tó­rias, e a pen­sar sobre a cul­tura ­escrita. "Aos 6 anos, apre­sen­ta­mos gra­fe­mas e fone­mas às crian­ças", conta. ­Depois das ­vogais, elas apren­dem, por meio dos sons, o "PVR" e daí por ­diante. ­Entram, então, os dita­dos: a par­tir de um dese­nho, o aluno forma a pala­vra com letri­nhas de ­madeira. Após a cons­tru­ção das pala­vras, há o ­momento de auto-cor­re­ção, pois a ­criança tem a seu lado o ­modelo cor­reto. "Enten­de­mos que de nada ­adianta ter ­idéias e não saber ­expressá-las orto­gra­fi­ca­mente, assim como não há vali­dade em escre­ver cor­re­ta­mente, mas sem ­idéias", ­afirma ­So­lange. "Torna-se impos­sí­vel sepa­rar os dois".
 
 
Fonte: educarparacrescer.abril

domingo, 13 de janeiro de 2013

E O SALÁRIO Ó...

Salário dos professores tem reajuste de 7,9%
 

Professores do ensino infantil, fundamental e médio vão receber, no mínimo, salário de R$ 1.567 este ano. O reajuste do salário dos professores da rede pública foi de 7,97268%. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (10), pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com o aumento, o valor passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago, por estados e municípios em fevereiro.
 
O reajuste é equivalente a jornada de 40 horas semanais, valor calculado com base na arrecadação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e nos valores repassados nos últimos dois anos aos governos estaduais e às prefeituras, para cobrir o custo anual de cada aluno.
Os profissionais que trabalham em jornadas diferentes de 40 horas semanais receberão um valor proporcional. O ajuste foi feito conforme determina a lei que institui o piso nacional.
 
O governo deve aumentar em R$ 14,2 bilhões o repasse de dinheiro do Fundeb para estados e municípios neste ano. Em 2012, foram R$ 102,6 bilhões e a estimativa para 2013 é de R$ 116,8 bilhões. Apenas para os municípios, o MEC deve repassar neste ano R$ 63,8 bilhões do Fundeb, valor que representa R$ 8,9 bilhões a mais que o de 2012, quando a União enviou R$ 54,9 bilhões para as prefeituras.
 
O reajuste do piso em 2013 não segue a tendência de aumento dos últimos dois anos, quando foi registrado 22%, em 2012, e 18%, em 2011. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o reajuste menor é por causa da desaceleração da economia e da queda na arrecadação de receitas.
 
O Fundeb é um fundo contábil e composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência se estende até 2020. Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para pagamento do salário dos professores e gestores educacionais.
“Não tem o mesmo impacto que a correção do ano passado, mas é um reajuste acima da inflação. O problema é que nós partimos de um patamar muito baixo de salário, R$ 1.567, é pouco mais que dois salários mínimos”, disse o ministro.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O PROFESSOR DE HOJE NÃO PODE SÓ REPRODUZIR SUA FORMAÇÃO

POR IÇAMI TIBA


É como um médico cirurgião que não poderia nem deveria operar ninguém se não tivesse competências específicas como conhecimento (não conhece as técnicas cirúrgicas mais adequadas e atualizadas, a patologia a ser operada, etc.), comprometimento (não se incomodar com a vida do paciente, largar todo o material cirúrgico na barriga da pessoa que está sendo atendida, tirar as luvas e avental e jogar sobre a mesa cirúrgica e sair correndo porque está na hora da sua saída), responsabilidade (de ter consciência da cirurgia que faz), disciplina (terminar o que começou), ética (respeitar tanto o paciente quanto a si mesmo) etc.
Assim também, de um professor espera-se competências específicas para que seus alunos sejam bem sucedidos no aprendizado. Tomo a liberdade de listar aqui as seis características que o docente ideal para o século 21 deve ter, segundo texto publicado na revista Nova Escola, da editora Abril:
 
  • ter uma boa formação;
  • usar novas tecnologias a favor dos conteúdos;
  • atualizar-se em novas técnicas de ensinar;
  • trabalhar bem em equipe;
  • planejar e avaliar sempre: observar para reorientar o trabalho;
  • ter atitudes e posturas profissionais: todo aluno pode aprender.
 
Aponto, abaixo, mais exemplos de como melhorar a performance do professor com os alunos em sala de aula:
  • 7. aquecer o aluno para receber a aula. Um aluno raramente tem sua mente aquecida para receber a aula e frequentemente está totalmente desligado. Cabe ao professor fazer um warming up, aquecimento, como qualquer esporte ou aperitivo que prepara o corpo para a ginástica ou refeição, basta que o professor pergunte: quem se lembra da última aula? Quem responder ganha um ponto, pois este aluno favorece o aquecimento de outras mentes, até as respostas começarem a pipocar. Pronto: as mentes estão aquecidas!
  • 8. mental-breaks: alunos não mais suportam ficar 50 minutos em aula. Até adultos precisam de coffee-breaks. Em uma aula pesada, o professor poderia abrir mental-break oferecendo 5 minutos para os alunos trocarem ideias entre si sobre o que foi dado ou, melhor ainda, um aluno pergunta e outro responde, numa competição de somar pontos quem mais souber.
  • 9. um aluno escolhido ou voluntário faz um resumo final da aula, também ganhando um ponto. A aula não termina sem o resumo.
  • 10. o professor deve fazer um teaser (recurso do marketing para estimular o “comprador” através de ofertas interessantes fazendo o aluno interessar-se pela matéria da próxima aula). É como as cenas do próximo capítulo das novelas e seriados de TV ou trailler dos filmes que chegarão aos cinemas.
  • 11. o professor tem que ensinar os pais a cobrarem diariamente as lições de casa. Os filhos têm que fazer um resumo de cada aula assistida, usando 150 palavras do próprio vocabulário e enviar aos pais como conseguirem: seja via mensagens de computador, torpedo, e-mail etc. Tiveram três aulas? Os pais têm que receber três resumos. Caso contrário, estarão sustentando a ignorância que custa muito mais caro do que o conhecimento.
  •  
Os itens 7, 8, 9, 10 e 11 já constam do meu novo livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, a ser lançado em julho de 2011 pela Integrare Editora
 
Créditos: uol educação

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Dia de Reis - Atividades e desenhos para colorir

DIA DE REIS     
 

O Dia de Reis é comemorado no dia 6 de janeiro pois foi o dia em o menino Jesus recebeu a visita dos Três Reis Magos, que lhe trouxeram muitos presentes.
A data celebra a vinda de Belchior, Gaspar e Baltazar.
Neste dia as pessoas retiram todos os enfeites natalinos das e desmontam seus presépios e árvores de .
Em alguns países como Espanha e Portugal, as crianças deixam sapatos na com capim antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar a viagem. Em , os Reis Magos deixam doces que as crianças encontram no lugar do capim quando acordam.
 




 

Veja algumas atividades e desenhos para colorir sobre o Dia de reis:
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: espaço educar
 
 
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