sábado, 14 de dezembro de 2013

Reajuste de 19% no piso salarial nacional já está garantido para os professores em 2014

Professores de todo o País conquistaram uma grande vitória, ao fazer valer a lei do piso salarial nacional da categoria, que será reajustado em 19% em 2014. A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que destaca que, mesmo após lutar por décadas pela aprovação da lei do piso, os professores continuam mobilizados para que todos os estados e municípios cumpram a lei, em sua integralidade.

“É impressionante que, após tanto tempo de luta e passados cinco anos desde a aprovação da lei do piso, os professores ainda tenham de se mobilizar para cobrar aquilo que deveria ser natural: o cumprimento da lei”, ressalta Chico Lopes, se referindo aos estados e municípios que ainda não honram a lei do piso nacional dos professores – seja na garantia da remuneração (hoje no valor de R$ 1.567,00), seja no direito a um terço da carga horária para atividades extrassala, como planejamento e correção de provas.

“O STF confirmou a validade da lei, recusando o questionamento que havia sido feito por cinco governadores, quanto à lei do piso. Mais recentemente, todos os governadores se uniram para questionar, junto ao Governo Federal, o reajuste de 19% previsto para o piso dos professores em 2014. Felizmente, mais uma vez, os professores saíram vitoriosos”, aponta Chico Lopes, professor e militante histórico da educação.

 ”Os governadores pediram que fosse mudada a forma de cálculo do reajuste do piso, para que o reajuste de 19% não fosse respeitado, dando lugar a um reajuste bem menor, de menos de 10%”, reconstitui Lopes.

“Denunciamos essa tentativa infeliz de desrespeitar a lei do piso. Felizmente, após a mobilização da sociedade, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, decidiu retirar da pauta o projeto que alterava o reajuste do piso dos professores. Assim, o reajuste de 19% está garantido para 2014. Uma vitória dos professores, da educação, da sociedade”, aponta Chico Lopes.

“Sabemos dos desafios dos estados e municípios, mas a União oferece recursos complementares, para ajudar. E já são cinco anos desde a aprovação da lei do piso, que precisa ser cumprida. É isso que a sociedade espera, por mais qualidade de ensino, mais dignidade para os professores, mais estímulo para que novos profissionais abracem essa carreira. Parabéns aos professores, que lutaram com coragem e terão, merecidamente, 19% de reajuste em 2014″.


Fonte: http://jmunicipios.com

domingo, 6 de outubro de 2013

SEGUNDO ESTUDO, BRASIL É UM DOS PAÍSES QUE MENOS RESPEITA PROFESSOR

Índice de status dos professores foi publicado pela primeira vez.
China é país que mais valoriza professor; Israel é o que menos.

O Brasil ficou em penúltimo lugar em um índice divulgado nesta quinta-feira (3) pela fundação internacional Varkey Gems que mostra, pela primeira vez, o status que os professores têm em seu país. Segundo o estudo, que fez uma pesquisa quantitativa com mil entrevistados por país analisado, o Brasil só fica atrás de Israel na pior valorização do professor. Leia a íntegra da pesquisa aqui, em inglês.

O estudo analisou a questão em 21 países - escolhidos pela sua melhor participação no Terceiro Estudo Internacional de Matemática e Ciências e no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - e apresenta resultados sobre o status do professor, a percepção de recompensa recebida pelo profissional e o controle e organização do setor de ensino. 

De acordo com a pesquisa, China, Coreia do Sul, Turquia, Egito e Grécia respeitam mais seus professores do que todos os outros países europeus e anglo-saxões analisados. No Brasil, menos 20% dos entrevistados responderam que encorajariam seus filhos a serem professores. Já na Coreia do Sul, a porcentagem é superior a 40%.

em relação a confiança de que o professor é capacitado para dar uma boa educação aos alunos, o Brasil foi o que mais respondeu que sim, seguido da Finlândia.

Em relação à comparação de profissões, Estados Unidos, Brasil e Turquia pensam que ensinar lembra o ofício de um bibliotecário. Já na China, a profissão é mais comparada a de médico.

Sobre o salário, em 95% dos países analisados as pessoas acham que os professores deveriam ganhar mais do que o tanto que acreditam que eles recebem por mês.

Fonte:  http://g1.globo.com/educacao 


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

4 práticas que levam alunos a aprender com alegria

Por Blog do QMágico

O modelo de sala de aula tradicional já não funciona bem. Vivemos em um período de transição, onde muitos professores sentem dificuldade em atender às necessidades da nova geração. De forma mais clara, estamos mudando de um modelo centralizador para um modelo colaborativo de ensino. Os erros passam a ser um caminho para o acerto, e não o determinante entre o sucesso e o fracasso. A padronização do ensino é derrubada para dar espaço à personalização. Valorizaremos competências novas nos alunos, como o pensamento crítico, a empatia, a comunicação, a liderança, a ética, entre outras que são mundialmente conhecidas como competências do século 21.

O computador com um bom sistema educacional é uma ótima ferramenta para transformar a sala de aula em um verdadeiro antro da aprendizagem. Porém, existem outros meios de inovar e que podem ser feitos sem o uso do computador. Usando a gamificação, podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos.

Gamificação é um termo que começou a ganhar popularidade em 2010, mas que já é usado de diversas formas há vários anos. Trata-se da utilização de elementos e técnicas de jogos em contextos que não são jogos, com a finalidade de aumentar a motivação das pessoas envolvidas e resolver os problemas desse contexto. Evitem confundir jogos educacionais com gamificação. Introduções feitas, vamos ao que interessa.

Dica 1: Transforme as notas em conquistas

Notas são escalas que não dizem por si só se um aluno é ou não proficiente no assunto. Pode-se argumentar que uma média 7 delimita a aprovação e a caracterização da proficiência. Mas isso abre portas à interpretação de que a nota 6,5 é uma “quase proficiência”. Não queremos que os nossos alunos busquem uma nota, queremos que eles busquem a proficiência em si. A conquista dessa proficiência pode ser representada por uma medalha, carimbo ou estrela. O professor determina as conquistas a serem alcançadas e fornece instruções sobre como fazê-las, o que pode chamar de missões. Cada conquista deve ser atingível com atividades curtas.

Por exemplo, fazer uma lista de exercícios sobre o Tiradentes na aula de história pode ser a missão que tem como recompensa a medalha “Inconfidência Mineira”. Para conquistar a medalha “Movimentos Emancipacionistas”, o aluno deve conseguir um conjunto de medalhas, como a já falada da “Inconfidência Mineira”, ou da “Revolução Pernambucana”, entre outras. O professor seria o juiz que entrega os prêmios, mas pode até delegar a responsabilidade a alunos que conquistarem o direito. As conquistas, na verdade, devem coexistir com as notas tradicionais, mas são apresentadas no lugar das notas como uma forma mais motivadora de estudar.

Dica 2: Abra espaço para colaboração

O momento em que estamos fazendo uma prova é de pura concentração. É comum observar os estudantes comentando e compartilhando as respostas ao final da prova. Lamentamos cada erro cometido e desejamos voltar no tempo para corrigir – é, também fomos estudantes um dia.

Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática. Não desperdicem este momento, professores. Façam o seguinte: cada aluno assina sua prova com um código que só ele e o professor conhecem. Realizada a avaliação, o professor corrige, mas marca nas provas apenas o número de erros e de acertos. Em outro momento, devolve as provas aos seus alunos, mas não para o dono. Nessa hora, cada um tem a chance de aumentar a nota de algum colega, identificando e corrigindo os erros. As regras sobre o peso da correção, a forma de correção, são determinadas pelo professor. Uma terceira chance da mesma atividade pode ser realizada, caso o professor queira. Imaginem só a alegria dos alunos em conseguir notas melhores ao mesmo tempo em que aprendem melhor sobre o assunto estudado!

Dica 3: Valorize competências e conhecimento no lugar de informação

Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, evitem passar para os alunos trabalhos que podem ser feitos com uma simples busca no Google. Para isso, tente envolver alguma das competências do século 21. A lista completa dessas competências pode ser encontrada em matéria do Porvir.

Por exemplo, em uma aula de geometria, o professor pode pedir aos alunos que construam, em grupo, alguma peça em madeira que use os conceitos aprendidos em classe. Ou que os alunos de história montem grupos e desafiem outros grupos com perguntas sobre o assunto estudado. Uma simples tarefa de pesquisa tem muito mais valor quando se limita o tamanho dos textos a serem entregues, obrigando o aluno a ler e entender sobre o assunto, para então conseguir resumi-lo.

Dica 4: Introduza o elemento surpresa na aula

É certo pensar que as regras para aprovação em uma sala de aula devem ser claras e iguais a todos. Porém, o professor, como educador, pode modelar o sistema com o objetivo de melhorar a motivação e o aprendizado dos seus alunos, desde que não prejudique ninguém com essas surpresas. O sentimento de que, a qualquer momento, dependendo da sorte, podemos ser recompensados de alguma forma, faz qualquer ser humano ficar mais atento no seu ambiente. Esse elemento de surpresa e sorte pode parecer completamente aleatório para o estudante, mas não precisa ser tão aleatório na perspectiva do professor. Ninguém precisa saber que o professor deu uma mãozinha ao aluno que ele acha que precisa de mais motivação, não é verdade? Vejam alguns exemplos:

Chocolate surpresa: Fim de aula, o professor sorteia um aluno. Esse aluno ganha um papel com uma pergunta escrita. Caso responda a essa pergunta na hora, ele ganhará dois chocolates. Se levar para casa e devolver respondida, ganha apenas um chocolate.

Convidado Especial: Levar um convidado especial para ajudar na aula. Pode ser um engenheiro civil falando sobre como a matemática é usada no seu trabalho diário. Ou levando um cachorro de estimação para ilustrar a aula de biologia dos mamíferos.

Obviamente, não há respostas fáceis ou simples para os desafios que a educação enfrenta. A única certeza, porém, é que precisamos enfrentá-los de mente aberta, sempre prontos a tentar algo novo e aprender rapidamente. Essas dicas vão nesse sentido.

sábado, 14 de setembro de 2013

PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL

O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação, promovido juntamente com as instituições parceiras. O Prêmio foi instituído em 2005, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), e tem como objetivo reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino, pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da educação básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras. 

O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. 


As inscrições para o Prêmio Professores do Brasil poderão ser realizadas via Internet, até 30 de outubro de 2013, por meio do site: http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br .

Serão R$280.000 em prêmios para 40 professores do todo o país!

Consulte o regulamento da 7ª Edição do Prêmio Professores do Brasil no site http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br e obtenha mais informações.      

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

MEC quer criar Programa Mais Professores

Mariana Tokarnia Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado hoje (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.

Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.

A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.

Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto.

Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.

O compromisso prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.

Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante.

Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse.

Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.

A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.

Edição: Fábio Massalli

Fonte:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/

sábado, 22 de junho de 2013

APRENDIZAGEM EM TEMPOS DE ALTA TECNOLOGIA

A tecnologia da informação chegou a nossas vidas com muita rapidez, principalmente nos últimos anos, tornando-se fundamental para as tarefas do cotidiano. Infelizmente, nosso sistema educacional não acompanhou essa evolução.

Por Gisele Vitório


No começo dos anos 1950, as crianças se sentavam em duplas, em carteiras onde havia tinteiros e aprendiam em cartilhas com rimas e desenhos. Os alunos prestavam a máxima atenção às aulas e, em geral, eram extremamente educados. O pai e a mãe dos alunos talvez não conhecessem os temas abordados em sala de aula, mas passavam aos seus filhos valores que receberam de seus pais e que acreditavam serem universais.

O professor era a pessoa que infundia maior respeito aos alunos, depois dos pais, e seu papel era reconhecido na sociedade. Os tempos passaram; no Brasil, vivemos 21 anos sob ditadura, sofremos com a hiperinflação e o desemprego, enquanto que, lá fora, o mundo experimentava a guerra fria, o colapso das tiranias e a revolução tecnológica. E a educação? Aqui, infelizmente, não avançamos muito nesse quesito.

Os alunos que sentavam em carteiras duplas passaram a sentar sozinhos e os tinteiros foram substituídos por canetas esferográficas. E o restante? Bem, os pais e as mães, que antes trabalhavam para o sustento de seus 10 filhos, agora precisam trabalhar ainda mais para sustentar apenas 1 ou 2. Os valores, antes transmitidos em casa, foram terceirizados para a televisão, a internet e os videogames. Influenciados por tantos veículos, os alunos são mais informados e espertos.

Mas, como ainda estão sentados nas velhas carteiras, sentem seu tempo perdido escrevendo com canetas esferográficas. Hoje, com o método construtivista, o processo educacional não é baseado apenas em aulas expositivas, repetição e “decoreba”, pois a aprendizagem não é vista como um processo passivo. É preciso buscar meios de despertar o interesse dos alunos e dar a eles um papel mais ativo. Mas isso ainda não é o suficiente para provocar interação com os alunos e despertar um real interesse no aprendizado.

O que fazer, então, para resgatar o anseio pelos estudos e pela aprendizagem? Simples! Interagir com o meio que temos disponível! Hoje a mídia leva conteúdo às crianças, mas não expõe,com efeito; então cabe a nós, educadores, o papel de “formadores de opinião”. A responsabilidade é de remar não contra maré, como se tem feito há anos, mas a favor, buscando unir aprendizado, tecnologia, jogos e educação.

É o que a Aprendizagem Sistêmica faz. Este novo modelo de ensino une realidade à tecnologia, inovação ao aprendizado, respeito a procedimentos de ensino, que visam não somente a qualidade do aprendizado, mas também habilidades socioemocionais capazes de transformar o núcleo escola, a comunidade e toda a sociedade que se envolvem no programa. Com a Aprendizagem Sistêmica é possível resgatar a vontade dos alunos aprenderem, pois o aprender não é uma obrigação, mas uma diversão.

E a Aprendizagem Sistêmica nos revela ainda o prazer de aprender em grupos, com interação total entre os alunos, na qual todos são responsáveis pelo aprendizado de todos. Não há o aluno desmotivado, pois o programa envolve todos de maneira igual. Também não existe o aluno com baixo interesse, pois ele aprende de maneira lúdica, com direcionamento e com alegria.

Enfim, aprender de forma sistêmica, com estruturas desenvolvidas para que o aluno se sinta capaz de ensinar e aprender, são formas prazerosas de ensinar para os professores, interessantes para os aprendizes e eficientes para prepará-los para um mundo tão competitivo. Além disso, a Aprendizagem Sistêmica é um método que também transmite os valores fundamentais da educação e do respeito ao próximo. 


 

domingo, 26 de maio de 2013

FESTA JUNINA


 
 Por Patrícia Lopes
 
O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre nos dias 23 e 24, o dia de São João. Durante os festejos acontecem quadrilhas, forrós, leilões, bingos e casamentos caipiras.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.

O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.

As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina.

Origem da Festa Junina
Por Jussara de Barros

Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.

Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.

Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.

Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.

Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.


Comidas Típicas da Festa Junina

Por Jussara de Barros 

 
Conta a história que as comemorações juninas surgiram na época pré-gregoriana, em comemoração à fartura das colheitas, no solstício de verão, quando realizava-se uma grande festa pagã para agradecer a fertilidade da terra. Essa festa era realizada no dia vinte e quatro de junho.

Aos poucos, a festa foi sendo difundida por todo o Brasil, tendo chegado ao nosso país através da colonização dos portugueses.

Nessa data, o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de todos os alimentos consumidos nas festas juninas.

Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Porém, não são apenas esses alimentos que compõem a culinária da festa.

Dependendo da região onde é realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar com a cultura da localidade.

Várias são as opções para se fazer uma boa festa junina. O mané-pelado é um bolo feito de mandioca crua, ralada; a paçoquinha é feita de amendoim torrado, bolacha de maisena e leite condensado; a maçã do amor é uma maçã mergulhada em calda de açúcar, com um cabo de palito de picolé; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso pãozinho com molho e salsicha; pé de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado; pinhão cozido, uma castanha característica do sul e o famoso quentão, feito com gengibre, canela e pinga.

As festas juninas são conhecidas como características da Igreja Católica Apostólica Romana, por manter culto de veneração a três santos: São João, Santo Antônio e São Pedro.

Dessa cultura religiosa surgiram as quermesse ou festas de barraquinhas, onde são vendidos esses deliciosos alimentos, além de artesanatos, a fim de arrecadar verbas para as benfeitorias da igreja.

Essas festas também são conhecidas como festas de caridade e durante sua realização acontecem várias brincadeiras, também para se arrecadar fundos. São feitos pequenos leilões de alimentos, nos quais os lances chegam a valores bem maiores que os das prendas, mas somente para levar animação ao momento, além de fazer a doação para a igreja.

Mas o importante mesmo é se divertir e comer as delícias das festas juninas.


Itens da Festa Junina 

 
Quadrilha 

A quadrilha é uma dança em compasso de 6 / 8, na qual quatro pares se situam frente a frente. Originou-se na Inglaterra, nos séculos XIII e XIV. Através da Guerra dos Cem Anos, a França assimilou alguns elementos culturais ingleses. A França adotou a quadrilha, tornando-a uma dança nobre. Rapidamente se espalhou por toda a Europa, sendo assim uma dança presente em todas as atividades festivas dos nobres.
No Brasil, a quadrilha é feita através de um animador que vai pronunciando frases enquanto os demais participantes se movimentam de acordo com elas.

Fogueira

Além de ser um símbolo da reunião de amigos e famílias, a fogueira tem outros significados: proteção contra espíritos maus, purificação, agradecimento e homenagem a deuses.

Balões

Significam uma oferenda aos céus para realização ou agradecimento por pedidos realizados.
   
Pau-de-sebo

 
É uma brincadeira em que a pessoa tem que escalar um mastro, de no mínimo 5 metros de altura, para conseguir algum prêmio no alto do mastro.
 
Fogos de artifício
 
Segundo a crendice popular, o som dos fogos de artifício espanta maus espíritos e desperta São João para a festa.
 
Casamento caipira
 
Encenação típica, quase sempre igual, em que a noiva fica grávida antes do casamento. O noivo tenta fugir, porém é preso pelo delegado e seus soldados, que o obrigam a casar.

  

FESTAS JUNINAS - SUGESTÕES DE ATIVIDADES

























Colaboração: www.amigasdaedu.blogspot.com.br


domingo, 19 de maio de 2013

DESENHOS PARA COLORIR FESTAS JUNINAS



















Fonte: Imagens retiradas da internet.


sábado, 11 de maio de 2013

CANAL FUTURA DISPONIBILIZA SEUS PROGRAMAS COMO MATERIAL DIDÁTICO PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA

 O objetivo é fornecer material para instituições que desejem   fazer uso educativo da programação.


Por meio do Futuratec você pode fazer o download de centenas de programas do Canal Futura gratuitamente, na íntegra. Títulos como Globo Ciência, Globo Ecologia, Ética, Passagem Para, Mojubá, Um Pé de Quê e muitos outros estão disponíveis neste acervo. Você poderá assistir aos programas em uma TV equipada com um aparelho de DVD. Para isso, basta seguir nossos tutoriais que ensinam direitinho como baixar e gravar os arquivos, utilizando aplicativos gratuitos.

Agora, que tal montar um acervo na sua escola ou grupo de estudo? Preparamos pra você alguns materiais para personalizar a sua videoteca e manter tudo organizado!

Acesse: www.futuratec.org.br 




 Boa sorte e aproveite!



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Uso de meios digitais na educação pode melhorar aprendizagem

A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem.
 
A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem. "Os alunos praticamente já nascem sabendo usar computadores e nada mais natural e importante do que os professores passarem a usar os recursos digitais para melhorar o aproveitamento da disciplina", afirma a professora Lina Maria Braga Mendes.


O pouco uso de meios digitais na educação foi um dos motivos que fizeram com que Lina iniciasse sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), "Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula", sob orientação da professora Mary Julia Martins Dietzsch. "A utilização de mídias digitais poderia começar a partir do primeiro ano do ensino fundamental. Desde muito cedo as crianças têm contato com computadores em casa", ressalta a pesquisadora.
Suas experiências começaram por meio da implementação de blogs em projetos desenvolvidos com turmas de ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo. "Há vários tipos de trabalho que o professor pode desenvolver com blogs. Podemos criar um blog de disciplina, em que o professor e alguns alunos teriam acesso à edição, há também o blog do professor, no qual só ele entra para publicar textos interessantes relacionados ao assunto da aula, além de manter contato com o aluno fora da sala, e ainda o blog de aluno, em que os estudantes publicam os trabalhos que realizam e o professor entra com comentários", explica Lina.

 
Entre os principais benefícios dos meios digitais nas escolas estão o aumento do diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço da sala de aula, já que o contato passa a ser também fora do horário escolar. Além disso, os recursos disponíveis nos computadores e na internet fazem com que os estudantes tenham mais prazer em assistir às aulas e interajam de modo mais efetivo.
"Quando saímos da sala de aula, que muitas vezes conta apenas com o giz e a lousa, e vamos para o computador já temos inicialmente o recurso da imagem e do movimento. É possível usar vídeo, áudio, fotografia e outros recursos para mostrar mais detalhes e curiosidades sobre o assunto estudado. Isso faz com que os alunos prestem mais atenção nas aulas e saiam do espaço imaginário, intangível, representado por um mapa de um livro, e adentrem o espaço real, visível no Google Earth, por exemplo", explica a pesquisadora.

Barreira da linguagem

 
Apesar de os alunos terem crescido em frente aos computadores, Lina afirma que muitos têm dificuldades com a linguagem do mundo digital. "A experiência que tivemos com a leitura de adaptações literárias para a internet, por exemplo, foi um pouco complicada, pois os alunos - apesar de passarem horas a fio todos os dias na rede - não conhecem a linguagem do meio em que navegam e alguns acabaram não compreendendo sequer o enredo da obra", diz.
Um ponto positivo do uso de meios digitais nas salas de aulas é mostrar aos estudantes as diferenças existentes em cada uma das linguagens que utilizamos. Segundo a pesquisadora, "a linguagem de um livro impresso é diferente daquela usada em um vídeo, por exemplo. Do mesmo modo, não podemos confundir o que é feito para o meio digital com o que se destina à publicação em papel. Muitas pessoas afirmam categoricamente que a linguagem de internet, com suas abreviações e símbolos, atrapalha a escrita, mas é preciso perceber que ela é apenas uma outra linguagem, destinada, portanto, a outras situações de uso que não as que acontecem na sala de aula. O aluno deve entender isso e utilizá-la apenas naquele meio."

Dificuldades para professores

 
A iniciativa de usar blogs e outros recursos dos meios digitais na educação também tem seus entraves. Um deles é a dificuldade que o professor tem tanto em sua atualização quanto na disponibilidade de tempo. "Muitos professores ainda têm dificuldades em usar recursos básicos do computador, como Word e o Power Point. São recursos que poderiam ajudá-lo a criar uma aula diferente e a trazer novas informações", garante Lina.
Tendo como pressuposto que todo o professor tem acesso a um computador, a pesquisadora salienta que outro problema para a implementação de aulas que utilizam os recursos digitais é a falta de remuneração para desenvolver projetos como esses. "Por mais que o professor queira levar meios digitais para as salas de aula, ele esbarra no problema do tempo gasto fora do horário escolar. A manutenção de um blog, por exemplo, demanda tempo de pesquisa, produção e criação de atividades, e não há incentivo financeiro ou um horário remunerado para essa prática", explica.
Para a pesquisadora, mesmo sendo difícil a utilização dos meios digitais na educação é necessário que os professores fiquem atentos a esses novos recursos e aos benefícios que trazem ao aprendizado dos alunos. "O professor que dá aulas do mesmo jeito que teve aulas quando criança ou adolescente comete o erro grave de esquecer que é de outra geração", alerta.

O que dizem outros estudiosos da área

 
De acordo com o especialista em tecnologias na Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marcus Vinicius Maltempi, “os computadores podem possibilitar maneiras de abordagem de conteúdo que eram inviabilizadas até então por falta de recursos, tanto físicos ou até mesmo por serem impraticáveis”.
“Seria interessante termos softwares específicos que ajudassem os professores a compartilhar o que estão fazendo e as experiências em sala de aula. Isso ficaria automaticamente registrado para que, no ano seguinte, toda aquela experiência dos fracassos e sucessos vivenciados com a turma não se perdessem”, disse ainda o especialista, enfatizando que o planejamento não deve ficar limitado ao professor.
No mesmo contexto, de acordo com Para Priscila Gonsales, diretora-executiva do Instituto Educadigital, o que falta hoje em dia são espaços disponíveis para que os professores possam trocar informações. “Seriam trocas presenciais ou online, onde os professores possam compartilhar seus desafios e dúvidas”.

Situação na América Latina

 
Eugenio Severin, especialista em tecnologia e Educação e ex-consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em TIC na Educação para a América Latina, disse que alguns países latinos estão incorporando a tecnologia como meio de melhorar a qualidade e desenvolver ainda a equidade em seus sistemas de ensino. "O exemplo mais evidente disso é o "Plano Ceibal", no Uruguai, mas o trabalho realizado desde os anos 90 pela Fundación Omar Dengo, na Costa Rica, e o Programa "Enlaces", do Chile, também merecem destaque", relatou.
Segundo Severin, há projetos vistos como ambiciosos como o "Conectar Igualdad" da Argentina e também o "Habilidades Digitales para todos" do México, que, junto aos menores, irão ser de muita importância para que os países latinos possam aprender as novas formas de implementar programas focados na aprendizagem dos alunos. "O importante é considerar que todos eles têm grande atenção à gestão sistêmica dos sistemas de ensino, à formação de professores e à criação de recursos educativos digitais que tirem proveito das tecnologias e permitam proporcionar verdadeiras experiências de aprendizagem", disse.

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br


 

sábado, 13 de abril de 2013

DIA DO ÍNDIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS
PARA O DIA DO ÍNDIO
 
 
 




















 
 



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