Manter o aluno mais tempo na escola não resolve qualidade
Ministro da Educação pretende aumentar dias letivos
Fonte: g1 - opinião
HISTÓRIA EM SALA DE AULA
Investigação e crítica: ferramentas essenciais para apresentar a História aos alunos.
A criança inicia seus primeiros anos de vida escolar, se alfabetiza e já na primeira fase do ensino fundamental começa a debater os primeiros temas de natureza histórica. Mesmo com a pouca idade, inicia o debate com um conceito um pouco distante: o passado. Isso não quer dizer que as experiências já vividas não fazem parte do seu cotidiano, pois desde muito cedo acumula suas primeiras lembranças pessoais e familiares.
No entanto, conforme boa parte desse público reclama, falar sobre um tempo em que “a gente nem era nascido” causa certa estranheza ao aluno. O tão indispensável exemplo concreto, fundamental para as primeiras etapas da educação, parece não ter aplicação para os assuntos de natureza histórica. Essa visão chega a ser partilhada com o próprio educador que, muitas vezes, ainda faz parte de uma geração que aprendeu que a História é a matéria onde decoramos datas e guardamos os grandes feitos das grandes personagens do passado.
Até aqui tudo parece vazio, a História vira sinônimo de “decoreba”, uma verdadeira disciplina de enciclopédia. No entanto, pais e educadores às vezes não têm contato com outras perspectivas que tragam resposta aos problemas expostos. No fim, não conseguem uma resposta convincente para justificar para a criança qual a “real” importância de se estudar o passado. Quando muito, apelam para os argumentos de natureza nacionalista ou futurologista. O primeiro evoca a importância de sabermos a História do nosso país, e o segundo repete o velho bordão: “Devemos conhecer o passado, para entendermos o presente e melhorarmos o futuro.”.
Pensando uma segunda vez, sabemos que nenhuma dessas desculpas funciona. As crianças não pensam cotidianamente sobre o contexto histórico do país e, muito menos desconfiam de como algo antigo pode resolver os problemas de um tempo futuro que não lhe desperta a mínima preocupação. Por isso, devemos subordinar o ensino de História às crianças e não o contrário. A História deve estar relacionada com as coisas do presente, ao cotidiano que tanto interessa ao aluno. Dessa forma, devemos mostrar para o aluno como a História se faz presente aqui e agora.
Ao falarmos das culturas que nos cercam, das expressões usadas cotidianamente ou sobre os mínimos hábitos familiares podemos sentir o sabor do passado. As esferas mais próximas do mundo da criança devem sem privilegiadas como fontes ricas de conhecimento. A construção de uma árvore genealógica, o contato com imagens dos antepassados, a origem de determinados nomes e expressões contemporâneas são fontes que atraem o olhar infantil aos objetos históricos.
Em parceria com esse trabalho de investigação do seu próprio passado, o aluno deve ser desde sempre estimulado à crítica do mesmo. O passado não lhe dirá nada caso o seu novo aprendiz não seja motivado a questionar sobre o mesmo. Por isso, a opinião e a produção de textos autorais são chaves fundamentais na elaboração de um aprendizado mais estimulante. São muitas as formas e propostas para tal empreendimento, por isso, estejamos atentos às formas que o passado pode ser apresentado ao dia-a-dia dos novos historiadores.
No entanto, conforme boa parte desse público reclama, falar sobre um tempo em que “a gente nem era nascido” causa certa estranheza ao aluno. O tão indispensável exemplo concreto, fundamental para as primeiras etapas da educação, parece não ter aplicação para os assuntos de natureza histórica. Essa visão chega a ser partilhada com o próprio educador que, muitas vezes, ainda faz parte de uma geração que aprendeu que a História é a matéria onde decoramos datas e guardamos os grandes feitos das grandes personagens do passado.
Até aqui tudo parece vazio, a História vira sinônimo de “decoreba”, uma verdadeira disciplina de enciclopédia. No entanto, pais e educadores às vezes não têm contato com outras perspectivas que tragam resposta aos problemas expostos. No fim, não conseguem uma resposta convincente para justificar para a criança qual a “real” importância de se estudar o passado. Quando muito, apelam para os argumentos de natureza nacionalista ou futurologista. O primeiro evoca a importância de sabermos a História do nosso país, e o segundo repete o velho bordão: “Devemos conhecer o passado, para entendermos o presente e melhorarmos o futuro.”.
Pensando uma segunda vez, sabemos que nenhuma dessas desculpas funciona. As crianças não pensam cotidianamente sobre o contexto histórico do país e, muito menos desconfiam de como algo antigo pode resolver os problemas de um tempo futuro que não lhe desperta a mínima preocupação. Por isso, devemos subordinar o ensino de História às crianças e não o contrário. A História deve estar relacionada com as coisas do presente, ao cotidiano que tanto interessa ao aluno. Dessa forma, devemos mostrar para o aluno como a História se faz presente aqui e agora.
Ao falarmos das culturas que nos cercam, das expressões usadas cotidianamente ou sobre os mínimos hábitos familiares podemos sentir o sabor do passado. As esferas mais próximas do mundo da criança devem sem privilegiadas como fontes ricas de conhecimento. A construção de uma árvore genealógica, o contato com imagens dos antepassados, a origem de determinados nomes e expressões contemporâneas são fontes que atraem o olhar infantil aos objetos históricos.
Em parceria com esse trabalho de investigação do seu próprio passado, o aluno deve ser desde sempre estimulado à crítica do mesmo. O passado não lhe dirá nada caso o seu novo aprendiz não seja motivado a questionar sobre o mesmo. Por isso, a opinião e a produção de textos autorais são chaves fundamentais na elaboração de um aprendizado mais estimulante. São muitas as formas e propostas para tal empreendimento, por isso, estejamos atentos às formas que o passado pode ser apresentado ao dia-a-dia dos novos historiadores.
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte: educador.brasilescola
A importância da boa postura profissional
Tendo em vista que o educador, teoricamente, deve ser o centro das atenções, o mesmo torna-se alvo de constantes avaliações. E tal afirmativa funde-se com a importância a que se deve à constante vigilância no que se concerne à imagem pessoal, uma vez que esta reflete diretamente no bom profissionalismo.
Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso, daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano.
O referencial anteriormente mencionado muitas vezes é atribuído em consonância com o surgimento de possíveis obstáculos, dentre os quais, o posicionamento adotado pelo educador é automaticamente contestado ou aplaudido por parte dos educandos.
Com base nestes postulados, ressalta-se a importância de o educador repensar constantemente suas práticas pedagógicas, procurando aprimorá-las sempre que necessário. Bons exemplos, confiança e autoridade são virtudes conquistadas de acordo com o decorrer da convivência.
Ao assumir uma postura profissional adequada, o educador deverá se ater à importância de se instaurar um clima de reciprocidade, principalmente no que se refere ao respeito. Sendo assim, tal possibilidade se concretizará efetivamente, tendo ele como principal agente de todo o processo.
Primeiramente, antes de conquistar o respeito, é necessário se dar ao respeito, e certas atitudes acabam comprometendo os objetivos propostos. Portanto, algumas medidas tendem a colaborar para que os mesmos sejam concretizados de forma plausível. Entre elas destacam-se: Evitar que sejam proferidas palavras de baixo calão no ambiente de sala de aula, pois tal atitude denota falta de respeito para com os alunos;
Saber contornar de forma autônoma e dinâmica os possíveis obstáculos provenientes das relações interpessoais, bem como dos resultados advindos do processo de ensino-aprendizagem;
Procurar cumprir com os prazos preestabelecidos quanto à entrega de resultados referentes a trabalhos, avaliações, seminários e outras atividades extraclasse. Posturas como estas conferem confiabilidade.
Cumprir com regras previamente estabelecidas, seja de forma coletiva ou individual, uma vez que a atitude mantém o instinto de autoridade, fato indispensável na preservação do instinto de liderança.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Fonte: educador.brasilescola
MEC desiste de aumento de número de dias letivos por ano
A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira (20) pelo Twitter que o MEC (Ministério da Educação) desistiu da proposta de aumentar de 200 para 220 o número de dias letivos por ano. O "consenso", segundo ela, é "aumentar a carga horária" diária.
De acordo com Maria do Pilar, o texto a ser encaminhado para o Congresso vai propor o aumento na carga horária. Ela citou o exemplo do programa Mais Educação, que permite que escolas tenham até sete horas por dia de aula, mas disse que, a princípio, "podemos começar com 5 h/dia, no mínimo, para todas [as escolas]".
"Apos reunião no MEC no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC", afirmou a secretária na rede social.
Aprendizado
Um estudo apresentado pelo próprio ministério, em setembro, mostrou que um aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o aprendizado do aluno em até 44% no período de um ano. No entanto, um dos problemas para o eventual aumento no número de dias seria a atual estrutura física das escolas do país.Fonte: noticias.uol
Charge Pedagógica
Para os professores , que já não sabem mais o que fazer para agradar ! ... Para quem não leciona mas tem um olhar que passa pela educação brasileira...
Seria cômico se não fosse trágico, mas é isso aí...
Pode clicar que é seguro.
Veja a charge e aprendam como podemos fazer certo, pois a educação tem jeito. Nós é que não aprendemos.
Veja a charge e aprendam como podemos fazer certo, pois a educação tem jeito. Nós é que não aprendemos.